14/05/2025
Luziânia - Goiás Policial

PF investiga grupo suspeito de tráfico de drogas que teria causado prejuízo milionário

  • março 1, 2025
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São cumpridos mais de 100 ordens judiciais em Goiás, Distrito Federal, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais, além do bloqueio de R$ 39 milhões. Um dos alvos

São cumpridos mais de 100 ordens judiciais em Goiás, Distrito Federal, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais, além do bloqueio de R$ 39 milhões. Um dos alvos chegou a ser candidato a vereador em 2024.

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (13), seis mandados de prisão e 26 de busca e apreensão contra suspeitos de tráfico internacional de drogas que também fraudavam o programa Farmácia Popular, do governo federal, causando prejuízos milionários. Um dos alvos chegou a ser candidato a vereador em 2024, mas não foi eleito.

Segundo a PF, o grupo é investigado por comprar cocaína da Bolívia, Colômbia e Peru para revender no Entorno do Distrito Federal. Além disso, compravam farmácias cadastradas no programa, pelo qual o governo disponibiliza medicamentos para a população por meio da parceria com a rede privada. Depois, os criminosos fraudavam notas para receber indevidamente do Ministério da Saúde e, assim, financiavam o tráfico de drogas.

o Ministério da Saúde (MS) disse que tem adotado medidas rigorosas para garantir a integridade do Programa Farmácia Popular do Brasil e impedir fraudes no sistema. Pontuou ainda que recebeu um ofício da Polícia Federal sobre uma ação judicial que solicitou a suspensão do credenciamento e do pagamento de 28 farmácias. Segundo o MS, todas essas farmácias já se encontram com operação e pagamentos suspensos e em processo de monitoramento

Ao todo, 106 mandados foram expedidos pela Justiça de Goiás. Além de Goiás, as ações são cumpridas no Distrito Federal, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais. Saiba quais os mandados:

  • 6 mandados de prisão;
  • 26 mandados de busca e apreensão;
  • 28 medidas restritivas de direitos;
  • medidas de constrição patrimonial que abarcam o sequestro de bens móveis e imóveis;
  • bloqueio de mais de R$ 39 milhões dos investigados.
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